A Prefeitura de Aparecida relatou a imprensa a pretensão de extinguir o serviço de charretes turísticas, prática comum na cidade. Os líderes do Executivo tentam encontrar uma saída para que os 38 charreteiros cadastrados possam trabalhar com o transporte de turistas, porém, utilizando outros veículos.
A determinação acata decisão judicial e proíbe os serviços que envolvam o transporte de turistas com a utilização de cavalos. A prefeita de Aparecida, Dina Moraes (PDT), informou os trabalhadores do setor em uma reunião realizada no gabinete da Prefeitura. Dos 38 profissionais cadastrados, 20 participaram do encontro.
Com a proibição, algumas alternativas foram colocadas em discussão, entre elas, a utilização de carros elétricos, moto e até o tuk-tuk, que é uma espécie e triciclo bastante utilizado em países como Tailândia e Malásia, para transportar turistas.
Dina confirmou que essa opção é a que mais agrada o Executivo. “Eu acredito que seria (o melhor) esse tipo de transporte. Penso até numa espécie de transporte elétrico, pois caberiam até quatro passageiros, enquanto no tuk-tuk são apenas dois. Agora é a hora que cada um deles verá o custo disso, para fazer o investimento, e nós estamos trabalhando para que eles tenham essa participação”, concluiu.
Na determinação judicial, consta que os animais submetidos ao serviço carregavam carga com excesso de peso, já que algumas charretes levavam até seis pessoas e por longa jornada. O promotor público Laerte Fernando Levai, autor da ação, pede que as licenças sejam revogadas e os cavalos que apresentarem doenças ou estiverem velhos sejam colocados sob cuidados da administração municipal e organismos de defesa dos animais.
A Prefeitura de Aparecida (SP) têm declarado com frequência na imprensa sua intenção de banir o uso de charretes utilizadas para passeios no município. Porém, até o momento a prefeita NÃO ASSINOU o ACORDO JUDICIAL com o Ministério Público de São Paulo.
Fonte: Olhar Animal
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