Começa hoje a série Inteligência Animal, que apresentará elementos peculiares à cognição de algumas espécies animais.

Pode ser ainda desafiador à ciência determinar a cognição geral de um animal e se é correto compará-la ao quociente humano. No entanto, é inegável que, em seus habitats, animais não humanos exibem habilidades diversas que são necessárias para a superação dos desafios inerentes a sua existência.

Por meio da Declaração de Cambridge, a ciência reconhece a senciência animal, capacidade que reconhece que, mais do que processar informações e realizar atividades, animais não-humanos experimentam estados emocionais negativos e positivos e manifestam sentimentos de forma consciente.

O Estado de Minas Gerais reconhece a senciência animal a partir da Lei Estadual de Minas Gerais nº Lei 23.724/2020, e caracteriza os animais como sujeitos de direito despersonificados, fazendo jus a tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos.

O 1º episódio da série destaca aspectos da cognição dos porcos, os animais domésticos mais inteligentes do mundo! A espécie é considerada a quarta mais inteligente do planeta – ficando atrás apenas dos humanos, chimpanzés e golfinhos. O seu QI chega a superar o dos cachorros.

O nível de inteligência da espécie é semelhante a de uma criança de três anos, o que permite que eles reconheçam seus nomes, obedeçam a comandos e sonhem. Além disso os porcos são animais sociáveis e apreciam brincadeiras.

Ah, e eles não gostam de ficar sujos! Somente se não há espaço suficiente é que usam o local em que comem e dormem como banheiro. Os porcos também adoram tomar banho em água e precisam da lama para proteger sua pele, como se fosse um filtro solar.

Outras curiosidades sobre os porquinhos:

1) Os porcos têm a capacidade de criar laços com seus companheiros, demonstrando comportamentos de cooperação e empatia;

2) Ao se olhar no espelho, o porco consegue reconhecer sua imagem, e também investigar objetos que estiverem ao seu redor;

3) Os sons que os porcos emitem podem expressar sentimentos, tanto positivos quanto negativos, a depender do contexto em que estão inseridos;

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