A Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais do Ministério Público de Minas Gerais (Ceda), em parceria com o Caoma, Cepjhu e Instituto Arbo, promoveu neste domingo, 7 de maio, em Belo Horizonte, a 1ª CÃOMINHADA DA CEDA, um encontro para promover a defesa dos direitos dos animais e ampliar a consciência das pessoas sobre a importância da harmonia entre a saúde humana, a animal e a ambiental.
O evento foi realizado com o apoio de organizações da sociedade civil e protetores independentes de animais, entre as quais: ONG Ajuda, Projeto Quatis, Rock Bicho, Balaio de Gato, Gatinhos da Albita, Casa Sassa, Casa Apoio Animal e Regatitos BH; órgãos públicos: Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica do Município de Belo Horizonte e a Escola de Veterinária da UFMG, e do setor privado: Paraíso Veg, Na Pracinha, Quatree, e Cafértil e Câmara de Dirigentes Logistas de Belo Horizonte – CDL BH.
O percurso de cerca de 1km teve início em frente à sede da Procuradoria-Geral de Justiça, com o ponto de chegada estabelecido na Praça da Assembleia, onde os participantes tiveram acesso a diversas atividades culturais, educativas e gastronômicas, tais como: festival de produtos veganos, oficinas de culinária, jogos infantis e adoção de cães e gatos vítimas de abandono.
Os participantes doaram cerca de 500 kg de ração animal, que beneficiará entidades selecionadas pelo projeto Chamada dos Bichos, iniciativa do CAOMA/CEDA, Novo Semente e Instituto Arbo.
A coordenadora da CEDA, promotora de Justiça Luciana Imaculada de Paula, reforçou a importância do evento para o fortalecimento da conexão do MPMG com a sociedade civil, notadamente os movimentos de proteção animal e ambiental, bem como para a disseminação de informações relevantes sobre saúde única, guarda responsável de animais e preservação da biodiversidade.
Sérgio Augusto Domingues, presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, destacou o conteúdo da cartilha lançada na ocasião, que aborda os impactos negativos que podem decorrer da presença de animais silvestres em áreas verdes. Nas palavras do gestor, muitos gatos e cachorros são abandonados nos parques municipais, situação que gera sofrimento aos animais, mas também pode contribuir para o declínio da fauna silvestre por meio da predação e do compartilhamento de doenças graves.
Conheça a cartilha “Impactos de animais domésticos sobre a biodiversidade das áreas verdes” através do link: www.institutoarbo.org.br/cartilha
Fotos: Camila Soares e Luiza Palhares
Fonte: MPMG
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