Uma ideia ousada e inovadora. Ao analisar em como poderia auxiliar os inúmeros animais abandonados pelas ruas da capital mineira, o engenheiro de produção, Bruno Mesquita,35 anos, pensou em quais estratégias poderiam ser utilizadas para que o socorro acontecesse de forma mais ampla, beneficiando o maior número de pets possível. A vivência em alguns resgates lhe mostrou o quanto é difícil angariar recursos para arcar com as despesas com veterinário, lar temporário e medicamentos, até que o animal possa finalmente ser encaminhado para a adoção. “Me lembro que quando eu era criança, saía na rua com a minha mãe e queria levar todos os cães que eu encontrava para a casa. Ficava frustrado por não poder salvá-los”, diz.  O menino cresceu e a ideia de ajudar os animais germinou. Usando os seus conhecimentos em Gestão Estratégica de Processos de Negócios, em 2016 criou a Startup AjudaPet.

O engenheiro Bruno Mesquita e a cadelinha Pequena. “Me lembro que quando eu era criança, saía na rua com a minha mãe e queria levar todos os cães que eu encontrava para a casa”. Foto: Arquivo Pessoal

O objetivo é encontrar e executar soluções efetivas para o fim do abandono e sofrimento de cães e gatos. Com base em três pilares: gestão estratégica, tecnologia e união das pessoas, a Startup está em sua primeira fase. Em abril deste ano, coleiras com identificação Qr Code serão disponibilizadas ao mercado. Nelas constarão o telefone de uma central de comunicação para animais encontrados, o endereço de um site com os dados do animal cadastrado e os dados do seu tutor. “Você identifica o seu pet e ajuda outro que foi abandonado. Além disso, a cada coleira vendida, uma será destinada à doação para ONGs e instituições de proteção”, diz Bruno. Para o empreendedor, existem várias formas de unir forças e colocar a mão na massa para ajudar os bichinhos. Seja resgatando, dando carona, criando leis, ajudando a pagar as despesas, doando lar temporário, compartilhando os pedidos de ajuda, todos têm condições de mudar a realidade do abandono e maus-tratos no Brasil.

Em abril deste ano, as coleiras com identificação Qr Code serão disponibilizadas ao mercado. Foto: divulgação

 

Fonte: UAI