No Brasil a prática já é proibida em oito estados diferentes; nos Estados Unidos, a Virgínia é o 4º local a aderir a essa pauta.
O governador Ralph Northam, da Virgínia, nos Estados Unidos, assinou recentemente o Humane Cosmetics Act, uma medida que proíbe os fabricantes de cosméticos de conduzir ou contratar testes cosméticos em animais em áreas da comunidade a partir de 1º de janeiro de 2022. Esse é o quarto estado norte-americano a assinar a proibição, segundo informações da ABC News.
O deputado Don Beyer, que representa os subúrbios da Virgínia do Norte, anunciou nas redes sociais que estaria reintroduzindo a legislação federal para torná-la padrão em todo o país.
“Esta notícia fantástica ilustra um ímpeto crescente nos esforços para acabar com os testes desnecessários em animais nos Estados Unidos e em todo o mundo para produtos como xampus, rímel e batom. Os consumidores estão digitalizando rótulos e exigindo produtos livres de testes em animais, as empresas de cosméticos estão ouvindo isso e mudando suas práticas, enquanto os legisladores estão solidificando essas mudanças em políticas permanentes”, afirmou ele.
A lei também proibirá a venda de cosméticos que foram testados em animais para obtenção de lucro. Vários outros estados norte-americanos também podem aprovar leis semelhantes. No mundo, a Humane Society International e seus perceiros estão influenciando diversos países a frearem esse tipo de atividade. Já são 40 países que proibiram os maus-tratos e uso de animais como cobaias para esse propósito.
No Brasil, oito estados contam com leis que proíbem o uso de animais em determinadas indústrias: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. O Rio foi o primeiro estado nas Américas a promulgar uma proibição completa dos testes em animais para cosméticos.
Fonte: R7
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