Após denúncias, a ciclovia da Marginal Pinheiros, na zona sul de São Paulo, terá um centro de apoio aos animais encontrados na região, como capivaras, lagartos, cachorros, que ficará na na altura da Ponte Universitária do trecho.

Em novembro do ano passado, uma capivara ferida aguardou atendimento por quase uma semana na região da ciclovia da marginal Pinheiros e suas fotos viralizaram nas redes sociais.

O projeto foi idealizado pela ativista Mariana Aidar, que denunciou diversas vezes a situação da capivara amarrada e que se incomodava com a quantidade de animais feridos e abandonados que via em seus passeios de bicicleta pelo lugar.

Junto com a Farah Service, gestora da ciclovia, ela pretende dar abrigo e encaminhar os animais que encontrar na região, por meio do CAPA (Centro de Apoio e Proteção Animal da Ciclovia).

“Também estamos dando apoio à CPTM, pois aparecem muitos cães e gatos nas estaçãos do trem. Os cães e gatos resgatados são levados a lares temporários e/ou ONGs parceiras, para serem avaliados, cuidados se for preciso, e depois seguirem para adoção após castrarmos, vacinarmos e vermifugarmos”, explica Mariana Aidar.

A exceção ficará por parte das capivaras, animais característicos da região, que serão tratados no próprio local e soltas novamente. “Elas tem uma regeneração de tecido muito boa e se recuperam com rapidez”, diz a ativista.

Porém, o projeto ainda não pode ser colocado em prática para começar a resgatar as capivaras, já que ainda não conseguiu autorização do Defau (Departamento de Fauna) do governo estadual para manusear os animais.

Assim que obter a permissão, o CAPA vai atuar ao longo de todos os 22 km da ciclovia, da região do Parque Vila lobos até a Avenida Miguel Yunes.

Fonte: R7