Saúde e bem-estar animal estão associados com melhoria da qualidade de vida humana, concluem pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e da Universidade de Purdue (Indiana/EUA), em artigo publicado na revista Frontiers.

Estudo realizado na região metropolitana de Curitiba teve como objetivo avaliar a identificação de casos e o mapeamento de indivíduos com transtorno de acumulação (objeto e/ou animal) e programas de proteção animal, juntamente com potencial de associação a indicadores socioeconômicos humanos.

A partir de informações prestadas por secretários municipais de saúde e de meio ambiente, os pesquisadores observaram que uma melhor identificação de casos de acumulação e a existência de programas de proteção animal mostraram associação com melhores indicadores socioeconômicos e maior população, densidade e área urbana.

De modo semelhante, níveis baixos e muito baixos de identificação de casos de acumulação e de proteção animal foram relacionados à maior área, maior Índice de Vulnerabilidade Social (SVI), desigualdade, analfabetismo e áreas rurais.

Advertem os pesquisadores que ainda necessita ser mais bem estabelecido se municípios com melhores indicadores socioeconômicos humanos podem estimular as demandas da sociedade para a identificação de casos de indivíduos com transtorno de acumulação e programas de proteção a animais.

Independentemente disso, concluem os autores, a saúde e o bem-estar animal têm sido associados à melhoria da qualidade de vida humana em uma grande área metropolitana brasileira.

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Fonte: frontiersin.org