Exceção é em caso de eutanásia devido a doenças graves ou contagiosas, que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais. O texto segue para sanção presidencial.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (29), o Projeto de Lei Nº 6610/2019, de autoria do Deputado Ricardo Izar, que proíbe a eliminação de cães e gatos por órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e outros estabelecimentos oficiais.
Como já passou pelo Senado, o texto segue para sanção presidencial. Se sancionada, a legislação começa a valer 120 dias após a publicação.
A exceção, segundo a proposta, é em caso de eutanásia devido a doenças graves ou enfermidades contagiosas incuráveis, que coloquem em risco a saúde humana e a de outros animais, o que deve ser justificada em laudo técnico.
O texto também define que, exceto em casos de doenças contagiosas, o animal poderá ser disponibilizado para resgate por entidade de proteção dos animais.
Ainda, de acordo com o projeto, serão aplicadas penas de prisão e multa previstas na Lei de Crimes Ambientais quando a legislação for descumprida.
Em seu parecer, o relator da matéria na Câmara, deputado Daniel Coelho (Cidadania-PE) decidiu retirar as aves da legislação — o que havia sido incluído pelo Senado, em votação realizada em 2019.
Segundo o deputado, a inclusão poderia impedir autoridades sanitárias de controlar populações de pombos outras aves que atacam plantações e colheitas.
Em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que estabelece pena de dois a cinco anos de reclusão para quem praticar atos de abuso, maus-tratos ou violência contra cães e gatos.
Fonte: G1
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